Metas e fantasias

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Comecei esse ano como todos os outros, me prometendo (à mim e aos céus) que dessa vez tudo (ou quase tudo) seria diferente. Eu iria escrever mais, me importaria menos com as opiniões dos outros, e me importaria mais com os outros.

Paciência e generosidade estavam no topo da lista. Amor próprio vinha logo após, seguido de dedicação e comprometimento com o futuro sem atropelar o presente. O mal dos ansiosos é esquecer que precisa-se viver o hoje! E para tudo isso dar certo eu precisaria me organizar; então vamos atrás do bloquinho de anotações/agenda da vez!

A primeira tarefa a ser realizada era o controle das emoções, então todo dia teria que pintar um quadrado, correspondente àquela data, da cor que representasse o que estava sentindo.
… Fiz durante 3 dias, no qual predominou a cor lilás (simbolizando produtividade, UAU!). É, depois eu esqueci… Ah, pensei, ao menos o bloquinho me fará voltar a escrever mais… Estamos no 16º dia do 2º mês do ano e está é a primeira tentativa de escrita. Antes nem ao menos parei para olhar o papel em branco e tentar rabiscar algo sobre qualquer coisa.

E o problema tá nisso, tentar e falhar… Achar que falhará antes mesmo de tentar. Seria uma decepção descobrir que o meu passatempo predileto não fazia mais parte de mim. 
Mas estou aqui tentando, vez ou outra sai algo proveitoso para expor. Vez ou outra é tão não-ficção que me sinto desconfortável ao compartilhar e prefiro guardar à sete chaves. Ás vezes consigo moldar o suficiente para não ficar tão realista, usar como base, inspiração. Ás vezes confundo tudo.

Ficção ou realidade, tudo meio que é uma fantasia.

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